Engenho Novo, Poraquequarinha, Rio Grande e Patauateua foram as comunidades da zona rural de Ourém visitadas em preparação ao IV Troca de Saberes.
Seu Duca, ainda resiste com seu boizinho "Coração de Ouro", que anima a comunidade em dias de festas, e pra isso conta com ajuda de seus familiares e amigos para manter a tradição de um dos bumbás mais antigo de Ourém; Engenho Novo vive da cultura da mandioca e do milho, em regime de agricultura familiar, mesmo tendo origens quilombola a comunidade não possui nenhum reconhecimento, mas sabem e falam com orgulho das maravilhas do lugar.
Em caminhos opostos, há 19km de Ourém, seu Expeditinho, natural do estado do Ceará, um mantenedor das tradições da comunidade de Rio Grande, fala com muito ânimo de todas as brincadeiras que ajudou a fazer, e que até hoje são lembradas e mantida por poucos, como as quadrilhas juninas e a farinhada que alguns educadores ainda ensinam nas escolas.
Com uma bela voz, Odinéia, uma jovem que já emprestou seu talento ao músico Fábio Cavalcante na gravação do CD Doristi, (vale a pena conferir, para ouvir clique aqui). Ela comenta de várias festas de tradição que viveu em sua infância e de como era bom tudo o que aprendiam uns com os outros. Sente falta do folclore do lugar, pois ninguém tem interesse em manter viva a tradição, devido a carência de apoio, aqueles que ainda mantinham já não tem mais o mesmo entusiasmo. Hoje, Odinéia junto com seu marido Jânio César animam as festas da comunidade com teclado e voz e sentem-se felizardos por ainda quando crianças terem contato com tantas brincadeiras saudáveis que hoje já não se vê mais, pois diversos males afetam a juventude de Rio Grande.
Outras comunidades como Poraquequarinha e Patauateua percebemos peculiaridades próprias como organização social e econômica, como a pequena fábrica de sabão de tucupi "Pataua" em Patauateua, no entanto todas as comunidades visitadas sofrem com os mesmos problemas sociais.
É conhecendo cada pedacinho desse nosso imenso Pará que a ação do Troca de Saberes vai enchendo sua mochila de dinamismo e determinação, convocando os parceiros culturais, educadores, produtores, grupos, músicos, bandas e coletivos para mais uma vez provocar a reapropriação da identidade cultural de nossa gente, restabelecendo elos com a memória, e conduzindo formação e informação aos jovens para a manutenção das brincadeiras saberes e fazeres tradicionais.
Com uma bela voz, Odinéia, uma jovem que já emprestou seu talento ao músico Fábio Cavalcante na gravação do CD Doristi, (vale a pena conferir, para ouvir clique aqui). Ela comenta de várias festas de tradição que viveu em sua infância e de como era bom tudo o que aprendiam uns com os outros. Sente falta do folclore do lugar, pois ninguém tem interesse em manter viva a tradição, devido a carência de apoio, aqueles que ainda mantinham já não tem mais o mesmo entusiasmo. Hoje, Odinéia junto com seu marido Jânio César animam as festas da comunidade com teclado e voz e sentem-se felizardos por ainda quando crianças terem contato com tantas brincadeiras saudáveis que hoje já não se vê mais, pois diversos males afetam a juventude de Rio Grande.
Outras comunidades como Poraquequarinha e Patauateua percebemos peculiaridades próprias como organização social e econômica, como a pequena fábrica de sabão de tucupi "Pataua" em Patauateua, no entanto todas as comunidades visitadas sofrem com os mesmos problemas sociais.
É conhecendo cada pedacinho desse nosso imenso Pará que a ação do Troca de Saberes vai enchendo sua mochila de dinamismo e determinação, convocando os parceiros culturais, educadores, produtores, grupos, músicos, bandas e coletivos para mais uma vez provocar a reapropriação da identidade cultural de nossa gente, restabelecendo elos com a memória, e conduzindo formação e informação aos jovens para a manutenção das brincadeiras saberes e fazeres tradicionais.